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sabato 15 giugno 2013

Santa Giovanna d'Arco, una sentenza politica!

Cari amici ed amiche.

Il mio fidato collaboratore Angelo Fazio ha messo su Facebook questa foto con questo testo intitolato "Santa Joana d’Arc (6): Juízes venais, filosoficamente democráticos, condenam a santa.".

Il testo è di un blog brasiliano che si chiama "Herois medievais" e si trova anche su una pagina di Facebook che si chiama "Cristiandade".
Esso è scritto in portoghese e recita:

"A sentença iníqua -
Os incríveis sucessos de armas e a sagração do rei em Reims constituíam crimes para os ingleses. Mas esses fatos eram a negação dos erros doutrinários dos legistas reunidos em tribunal sob a égide do bispo Cauchon.

Eles execravam toda ideia de que o poder vem de Deus para os príncipes e defendiam a tese de que ele vem por meio do povo. Santa Joana d’Arc devia ser queimada, concluíam.

Previamente lucubrada, a sentença foi pronunciada em 12 de abril de 1431. Entre outras coisas, dizia:

“Essas aparições e revelações de que ela se ufana e afirma receber de Deus por meio dos anjos e das santas não aconteceram como ela disse, mas constituem decididamente ficções de invenção humana, procedentes do espírito maligno; [...] mentiras fabricadas, inverosimilhanças levianamente admitidas por essa mulher; adivinhações supersticiosas; atos escandalosos e irreligiosos; dizeres temerários, presunçosos e cheios de jactância; blasfêmias contra Deus e os santos; impiedade em relação aos pais, idolatria ou pelo menos ficção errônea; proposições cismáticas contra a autoridade e o poder da Igreja, veementemente suspeitas de heresia e malsoantes [...] ela merece ser considerada suspeita de errar na fé [...] de blasfemar [...]”, etc.

Os juízes um por um aprovaram o acórdão, aduzindo agravantes.

Frei Isambard de la Pierre, O.P., que acompanhou todo o processo, depôs por escrito:

“Os juízes, tanto na condução do processo quanto na elaboração da sentença, procederam mais por malícia e desejo de vingança do que por zelo da justiça”.

No processo foi exigido da virgem guerreira um ato de submissão, ao que ela acedeu. O escrevente Guillaume Manchon perguntou ao bispo Cauchon se devia anotar esse ato. O presidente do tribunal disse que não.

“Na hora, Joana disse ao bispo: ‘Ah! Vós escreveis bem o que se faz contra mim e vós não quereis escrever o que é por mim’. Acredito que a declaração de Joana não foi registrada e na assembleia se levantou um grande murmúrio”, contou Frei Isambard.

Em parecer favorável à condenação elaborado pela Universidade de Paris, reduto de legistas revolucionários, o tribunal acrescentou uma nova agravante em 23 de maio:

“Por zelo pela salvação de vossa alma e de vosso corpo, eles [os juízes] transmitiram o exame da matéria à Universidade de Paris que é a luz das ciências e a extirpadora das heresias. Após receber as deliberações dessa agremiação, os juízes deliberaram que deveis ser novamente advertida sobre os vossos erros, escândalos e defeitos [...] Não escolhais voluntariamente a via da perdição eterna como os inimigos de Deus que cada dia se esforçam em perturbar os homens, adotando a máscara de Cristo, dos anjos e dos santos, [...] recusai pelo contrário semelhantes imaginações e aceitai a opinião dos doutores da Universidade de Paris e dos outros que conhecem a lei de Deus e as Santas Escrituras”.


- Abjuração obtida mediante fraude -

No dia seguinte, Santa Joana d’Arc foi conduzida ao cemitério de Saint-Ouen, onde o pregador Guillaume Erard, doutor em teologia, a increpou furiosamente. Depois deblaterou contra Carlos VII:

“Carlos, que se diz rei, como herético e cismático que é, ligou-se a uma malfeitora mulher, infame e cheia de toda desonra, e não somente ele, mas todo o clero que lhe obedece”.

Com o dedo em riste contra a santa guerreira, acrescentou: “É a ti, Joana, que eu falo, e eu te digo que teu rei é herético e cismático”.

Ela respondeu: “Pela minha fé, meu senhor, com toda reverência, eu ouso vos dizer e jurar sob pena de minha vida que não há um cristão mais nobre entre todos os cristãos e que melhor ame a Fé e a Igreja, e em nada é o que vós dizeis”.

O pregador voltou-se para Jean Massieu, oficial de justiça, e mandou: “Faça-a calar a boca”.

Por fim, o teólogo apresentou-lhe uma folha com uma fórmula de abjuração. Joana, que não sabia ler, pediu ao mesmo oficial de justiça, Jean Massieu, para que a lesse.

Ele leu e depois garantiu que o texto dizia que a santa não portaria mais armas, nem roupas e cabelos como os homens e outros pontos menores.

O texto tinha no máximo oito linhas. A santa assinou, a execução foi suspensa e ela foi trancada num cárcere.

Porém, os juízes incluíram no processo uma abjuração extensa, na qual Santa Joana se confessava culpada dos crimes hediondos a ela imputados.

O mesmo oficial de Justiça depôs: “[O texto] não era o mesmo mencionado no processo; a fórmula que li e que Joana assinou era diferente da que foi incluída no processo”.

No mesmo dia, uma delegação de juízes foi visitá-la na prisão, insistindo em que não devia usar mais roupas de homem. O golpe já estava urdido.


- Violências no cárcere -

No domingo da Trindade, segundo depôs o oficial de Justiça Jean Massieu, quando a virgem acordou, “um dos guardas ingleses pegou seus vestidos femininos e jogou uma roupa de homem sobre seu leito, dizendo: ‘Levanta-te’.

Joana se cobriu com o traje de homem e disse: ‘os Srs. sabem que isso me foi proibido. Eu não quero esta roupa’. Mas eles se recusaram a lhe devolver as outras roupas, e o debate durou até meio dia.

Por fim, precisando atender às suas necessidades, ela ficou constrangida de sair fora usando o traje de homem. Quando voltou, eles não quiseram dar-lhe outro, apesar de suas súplicas e solicitações.

Esta retomada das roupas de homem foi a causa de sua condenação como relapsa, uma condenação injusta pelo que eu vi e pelo que eu conhecia de Joana”.

Frei Isambard de la Pierre O.P. testemunhou que ele e outros ouviram da santa que

“os ingleses a maltratavam e praticavam contra ela violências quando usava roupas femininas. Eu a vi acabrunhada, cheia de lágrimas, desfigurada e mudada, a ponto de ficar com pena dela”. Massieu acrescentou: “Ela me disse que o bispo de Beauvais lhe havia enviado uma carpa, que ela comeu e que ela temia ser essa a causa de seu mal-estar”.

O Pe. Martin Ladvenu O.P. ouviu dela “que após a sua abjuração ela foi torturada na prisão, molestada e surrada, e que um lorde inglês tentou violá-la. Ela dizia publicamente que essa era a causa pela qual retomou o traje de homem”.

O mesmo frade estava na cela quando “entraram o bispo de Beauvais [D. Cauchon] e alguns cônegos de Rouen. Quando ela viu o bispo, disse-lhe: ‘Vós sois a causa de minha morte. Vós prometestes me pôr nas mãos da Igreja e vós me entregastes nas mãos de meus piores inimigos’.

“Na presença de todos, esses eclesiásticos a declararam herética, obstinada e relapsa. Ela disse: ‘Se vós, monsenhores da Igreja, me tivésseis conduzido e guardado em vossas prisões, não teria acontecido isto’”. Na época, existiam cárceres eclesiásticos onde os detentos eram tratados com respeito.

Após a visita, o bispo de Beauvais se dirigiu aos ingleses, que aguardavam do lado de fora:

“’Farewell (adeus); jantem bem, está feito’. Eu mesmo vi e ouvi – continua o Pe. Ladvenu – quando o bispo se regozijava com os ingleses e dizia ao conde de Warwick e a outros diante de todo mundo: ‘Ela foi pega’”.


Tudo acontecera como D. Cauchon desejara
.".

Il caso di Santa Giovanna d'Arco fu uno dei primi casi noti di sentenze politiche.
Ella fu catturata il 23 maggio 1430, durante la battaglia di Compiègne.
Coloro che la catturarono furono i Borgognoni, dei francesi alleati degli Inglesi.
Questi vollero sbarazzarsi di Giovanna e per farlo fecero un processo farsa.
Il suo grande accusatore fu Pierre Cauchon, vescovo di Beauvais.
Cauchon sostenne gli Inglesi.
Da subito, egli cercò di screditare Giovanna.
La prima cosa che fece, fu quella di andare al villaggio di Domremy, il villaggio natale di Giovanna, per trovare parole che "puzzassero di zolfo", in modo da screditarla.
Il 21 novembre 1430, Giovanna fu consegnata agli Inglesi.
Il 23 dicembre, Giovanna fu portata a Rouen.
Re Carlo VII non offrì alcun riscatto.
Giovanna fu lasciata sola dal re.
Ella dovette subire un processo in cui fu condannata dall'inizio.
La sua detenzione fu durissima.
Giovanna visse in una cella angusta e con cinque soldati inglesi, tre all'interno e due all'esterno della cella stessa.
Il processo fu ovviamente indirizzato verso la colpevolezza.
Gli inquisitori usavano ogni mezzo per metterla in cattiva luce.
Le chiesero se il fatto che ella fosse partita contro il parere dei genitori sia peccaminoso, dell'aspetto degli angeli con cui ella parlò, del segno che fu dato al Delfino di Francia perché egli le prestasse fede.
Riguardo all'avere disobbedito ai genitori, Giovanna rispose dicendo che fu Dio a chiederle ciò.
La sua risposta (con parole testuali) fu: "Poiché era stato Dio a chiedermelo, avessi avuto anche cento padri e cento madri (...) sarei partita ugualmente".
Riguardo agli angeli, Giovanna disse che essi vennero spesso tra gli uomini senza che nessuno li avesse mai visti.
Riguardo al Delfino, Giovanna rispose dicendo di avergli raccontato della visione dell'angelo che metteva la corona in testa al Delfino.
Il 24 maggio 1431, Giovanna abiurò ma la sua posizione era di fatto compromessa.
L'interesse degli inquisitori era quello di ucciderla.
Il processo andò avanti.
Su quarantadue assessori, trentanove dichiararono di leggere nuovamente l'abiura a Giovanna e di proporle la Parola di Dio.
Però, il loro potere fu consultivo e Pierre Cauchon e Jean Lemaistre condannarono Giovanna al rogo per stregoneria.
La condanna fu resa esecutiva il 30 maggio 1431.
Sulla pira, Giovanna invocò Dio, la Vergine Maria, San Michele, Santa Margherita e Santa Caterina.
Chiese una croce.
Un soldato inglese (con molta pietà) gliene fece una con rami intrecciati.
Giovanna morì a soli diciannove anni.
Quello contro Giovanna d'Arco fu un processo politico.
Santa Giovanna, infatti, fu un simbolo di quella Francia che voleva ribellarsi al dominio inglese.
Intorno a Giovanna, i Francesi si unirono e riuscirono a riprendersi la patria.
Questo vuole dire essere realmente un simbolo.
Distruggendo il simbolo, gli Inglesi avrebbero sperato di riprendersi la Francia.
Agli Inglesi non interessava la santità o la non santità di Giovanna.
Che Giovanna fosse stata una pia donna o una donna malvagia, non interessava agli Inglesi.
Il loro unico affare fu il controllo politico sulla Francia.
Era chiaro che il miglior modo per distruggere Giovanna non fosse stato una morte in battaglia ma una sentenza di un processo di stregoneria.
In pratica, si volle sfruttare quella fede che aveva fatto riporre le speranze francesi in Giovanna contro la stessa.
Si volle usare la giustizia per compiere quella che fu un'ingiustizia.
La storia, poi, riabilitò Giovanna e le venne ridato il rispetto che le spettava.
Cordiali saluti.



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Il peggio della politica continua ad essere presente

Ringrazio un caro amico di questa foto.